Estive visitando minha filha que mora em São Paulo e pude conhecer um pouco mais da maior cidade brasileira que completa 457 anos essa semana. Valeu a pena!
![Aniversário de Sampa Rose Valverde em São Paulo Foto 1 300x225 - Aniversário de Sampa](https://rosevalverde.art.br/wp-content/uploads/2018/08/Rose-Valverde-em-S%C3%A3o-Paulo-Foto-1-300x225.jpg)
![Aniversário de Sampa Rose Valverde em São Paulo Foto 2 300x225 - Aniversário de Sampa](https://rosevalverde.art.br/wp-content/uploads/2018/08/Rose-Valverde-em-S%C3%A3o-Paulo-Foto-2-300x225.jpg)
![Aniversário de Sampa Rose Valverde em São Paulo Foto 3 300x225 - Aniversário de Sampa](https://rosevalverde.art.br/wp-content/uploads/2018/08/Rose-Valverde-em-S%C3%A3o-Paulo-Foto-3-300x225.jpg)
![Aniversário de Sampa Rose Valverde em São Paulo Foto 4 300x225 - Aniversário de Sampa](https://rosevalverde.art.br/wp-content/uploads/2018/08/Rose-Valverde-em-S%C3%A3o-Paulo-Foto-4-300x225.jpg)
![Aniversário de Sampa Rose Valverde em São Paulo Foto 5 300x225 - Aniversário de Sampa](https://rosevalverde.art.br/wp-content/uploads/2018/08/Rose-Valverde-em-S%C3%A3o-Paulo-Foto-5-300x225.jpg)
E para comemorar essa data reproduzo uma música do Caetano que descreve bem a cidade:
Sampa
Composição: Caetano VelosoAlguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João
É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas
Da deselegância discreta de tuas meninasAinda não havia para mim Rita Lee
A tua mais completa tradução
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São JoãoQuando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto
Chamei de mau gosto o que vi, de mau gosto, mau gosto
É que Narciso acha feio o que não é espelho
E à mente apavora o que ainda não é mesmo velho
Nada do que não era antes quando não somos mutantesE foste um difícil começo
Afasto o que não conheço
E quem vende outro sonho feliz de cidade
Aprende depressa a chamar-te de realidade
Porque és o avesso do avesso do avesso do avessoDo povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas
Da força da grana que ergue e destrói coisas belas
Da feia fumaça que sobe, apagando as estrelas
Eu vejo surgir teus poetas de campos, espaços
Tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuvaPan-Américas de Áfricas utópicas, túmulo do samba
Mais possível novo quilombo de Zumbi
E os novos baianos passeiam na tua garoa
E novos baianos te podem curtir numa boa”