Dia Internacional do Livro Infantil – o dia 2 de abril foi escolhido como o Dia Internacional do Livro Infantil em homenagem ao nascimento de Hans Christian Andersen.
Para falar sobre o livro infantil, gostaria de lembrar de livros que marcaram minha infância e dos livros que utilizei durante a infância de minhas filhas
O primeiro livro infantil que ganhei de minha madrinha quando era pequena contava a história de Peter Pan, Chamava-se “Peter Pan na Terra do Nunca”. E um dos trechos de que mais gostei mostra o Peter Pan sem a sua sombra e quando ele consegue pegar a sombra dele fica tentando coloca-la junto de si e não consegue ai a Wendy ajuda a costurar sua sombra. Essa imagem me acompanhou durante muitos anos inclusive quando exemplifico para meus alunos sobre a luz e sombra. Uma não existe sem a outra. A forma precisa da luz e com a luz gera-se a sombra.
Outro livro importante, que minha mãe lia para nós, Histórias que Jesus contou (Clovis Tavares) eram as parábolas que Jesus contou e no final tinha uma interpretação para as crianças. E Contos da Carochinha (Figueiredo Pimentel) tinha várias histórias da tartaruga e a Lebre, da boneca de pixe e muitas outras. Mas ainda tem muitos livros: Reinações de Narizinho (Monteiro Lobato), Alice no País das Maravilhas (Lewis Carroll – 1865 – ilustrações de John Tenniel) etc.
Durante a infância de minhas filhas utilizei também as Histórias que Jesus contou, mas acrescentei Pai Nosso (Francisco Candido Xavier – pelo espírito MEIMEI) e Alvorada Cristã [i] (Francisco Candido Xavier – pelo esp. Neio Lúcio) cujas histórias eram interessantes para ensinar muitas coisas.
Quando a Alline, minha filha mais velha, perdeu o pai que morreu de câncer, li para ela o livro “Tintino – O espetáculo continua…” (Francisco Candido Xavier – Francisca Clotilde) que me ajudou a explicar que o seu pai havia partido para o outro lado. Você pode baixar o download gratuito no site: http://www.institutochicoxavier.org.br/tintino-o-espetaculo-continua/
Quando a Iara era pequena e queria falar com ela sobre não seguir as coleguinhas em tudo, li “Maria vai com as outras” de Sylvia Orthof, que a Alline já conhecia também. Maria fazia tudo que as coleguinhas chamavam para fazer, até que um dia resolveram pular de um precipício, ai Maria modificou sua história.
Poderia citar outros livros que fizeram parte de nossas vidas, mas essas lembranças já remexeram tantas memórias, que acho que vou continuar em outra ocasião.
O mais importante e lembrar a importância dos livros em nossa infância e como durante nossa maturidade vemos os reflexos que certos ensinamentos provocaram em nós.
No mais, boa leitura e ótimas releituras se gostarem…
[i] Por meio de pequenos contos e crônicas, o Espírito Neio Lúcio estimula crianças e jovens a cuidar da mente contra sentimentos como a raiva, o desânimo e outras fraquezas da alma, buscando sempre o trabalho moral de cada um. Com psicografia de Francisco Cândido Xavier, as mensagens do autor espiritual contribuem para o futuro da infância e da juventude, apresentando noções de justiça, bom senso e autovigilância, além de instigar o desenvolvimento da personalidade e a construção de uma alvorada sublime de amor e paz para um mundo regenarado e muito mais feliz.
